No final de semana de Carnaval foi entregue ao Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, e ao Diretor Geral da Faculdade Católica de Fortaleza, Pe. Antônio Almir Magalhães, uma Carta Aberta sobre a Formação Teológico-Catequético-Pastoral dispensada ao Laicato Cristão, subscrita por cerca de 200 pessoas ligadas a pastorais, entidades e movimentos católicos, entre elas religiosas e sacerdotes. Também fazem parte da lista estudantes de credo luterano.
A Carta expressa, tanto aos principais responsáveis pela formação teológica quanto ao Povo de Deus em geral, as preocupações dos assinantes com acontecimentos recentes na Faculdade Católica de Fortaleza (FCF, situada no Seminário da Prainha) os quais, no seu entender, significam notável perda de qualidade no ensino da Teologia, o que estaria repercutindo em uma dramática diminuição do número de estudantes, no turno da noite. Entre os fatos elencados e lamentados se destacam a demissão de professores leigos competentes e críticos e sua substituição por clérigos e a exclusão de leigos da diretoria da Faculdade, agora formada exclusivamente de padres; os empecilhos criados à realização de cursos de Especialização em Ciências da Religião e Sagradas Escrituras; a introdução de procedimentos de controle eclesiástico que podem vir a comprometer a liberdade de expressão e de pesquisa garantidas por lei a uma instituição acadêmica autorizada pelo MEC. O movimento interpreta tais fatos como sinais de uma crescente clericalização da Igreja de Fortaleza que estaria se retirando de uma tradição teológica latino-americana às voltas com os grandes problemas sociais da sociedade contemporânea e com a abertura ecumênica e se refugiando, novamente, no “recinto sagrado” de uma ortodoxia insípida. Afirmam os assinantes da Carta estarem interessados em abrir um debate, não só com os responsáveis diretos pela formação, mas também com todos os cristãos interessados em Fortaleza, sobre a qualidade do ensino teológico-catequético e pastoral que um testemunho profético e uma atuação transformadora dos cristãos sobre a realidade requerem.
No início do período quaresmal, a Carta seguirá para publicação nos meios de comunicação social. O movimento pretende ainda realizar um momento de debate aberto sobre esta questão, bem como uma Semana Teológica, trazendo a Fortaleza um representante ilustre da melhor tradição latino-americana de Teologia.
Mais informações:
Carlo Tursi (contato: 3263.2730 / tursicarlo@gmail.com) pelo Movimento de Formação Cristã de Fortaleza (moviformcrisfor@gmail.com).
Fortaleza, em 02 de março de 2011.
A Carta expressa, tanto aos principais responsáveis pela formação teológica quanto ao Povo de Deus em geral, as preocupações dos assinantes com acontecimentos recentes na Faculdade Católica de Fortaleza (FCF, situada no Seminário da Prainha) os quais, no seu entender, significam notável perda de qualidade no ensino da Teologia, o que estaria repercutindo em uma dramática diminuição do número de estudantes, no turno da noite. Entre os fatos elencados e lamentados se destacam a demissão de professores leigos competentes e críticos e sua substituição por clérigos e a exclusão de leigos da diretoria da Faculdade, agora formada exclusivamente de padres; os empecilhos criados à realização de cursos de Especialização em Ciências da Religião e Sagradas Escrituras; a introdução de procedimentos de controle eclesiástico que podem vir a comprometer a liberdade de expressão e de pesquisa garantidas por lei a uma instituição acadêmica autorizada pelo MEC. O movimento interpreta tais fatos como sinais de uma crescente clericalização da Igreja de Fortaleza que estaria se retirando de uma tradição teológica latino-americana às voltas com os grandes problemas sociais da sociedade contemporânea e com a abertura ecumênica e se refugiando, novamente, no “recinto sagrado” de uma ortodoxia insípida. Afirmam os assinantes da Carta estarem interessados em abrir um debate, não só com os responsáveis diretos pela formação, mas também com todos os cristãos interessados em Fortaleza, sobre a qualidade do ensino teológico-catequético e pastoral que um testemunho profético e uma atuação transformadora dos cristãos sobre a realidade requerem.
No início do período quaresmal, a Carta seguirá para publicação nos meios de comunicação social. O movimento pretende ainda realizar um momento de debate aberto sobre esta questão, bem como uma Semana Teológica, trazendo a Fortaleza um representante ilustre da melhor tradição latino-americana de Teologia.
Mais informações:
Carlo Tursi (contato: 3263.2730 / tursicarlo@gmail.com) pelo Movimento de Formação Cristã de Fortaleza (moviformcrisfor@gmail.com).
Fortaleza, em 02 de março de 2011.