“O inferno são os outros!”
Filosofia da Alteridade no século XX: Que futuro tem o humanismo?
Filosofia da Alteridade no século XX: Que futuro tem o humanismo?
Às terças-feiras, 19:30 – 21:30 h, a partir de fevereiro de 2010
com o rofessoor - Carlo Tursi é teólogo católico e membro da recém-eleita coordenação arquidiocesana de CEBs, em Fortaleza, Ceará
Contato: (fone: 4006.7657)
Ementa:
A proposta é conhecer as grandes filosofias humanistas do século XX que tematizaram a relação Eu-Tu e o problema que constitui o Outro para o indivíduo liberal moderno. Por que tendemos hoje a sentir a presença do Outro ( do cônjuge, do vizinho, do colega de trabalho, do estranho, do mendigo na rua etc.) como incômoda e perturbadora, quando não como ameaçadora e invasora ? Que reservas humanistas se encontram ainda no ser humano, tão mergulhado como está na competitividade e no espírito concorrencial, no individualismo e na luta pela sobrevivência?
“Igrejas – túmulos de Cristo?”
Quanto da mensagem original de Jesus de Nazaré sobrevive nas igrejas cristãs, hoje?
Quanto da mensagem original de Jesus de Nazaré sobrevive nas igrejas cristãs, hoje?
Às quartas-feiras, 15:00 -17:00 h, a partir de fevereiro de 2010
C a r l o T u r s i
Ementa:
É constrangedor, porém forçoso reconhecer que atitudes praticadas por Jesus Cristo como “provocar divisão”, “trazer fogo à terra”, “gritar as verdades por cima dos telhados”, “buscar a justiça mais do que o bem estar da família”, “confraternizar-se com pecadores, prostitutas e marginalizados em geral”, “desafiar autoridades religiosas e políticas”, “preferir pastoralmente as ovelhas desgarradas, afastadas, arredias” – para citar apenas algumas – não são, absolutamente, valorizadas pelas igrejas atuais que se intitulam como “cristãs”. O curso vai investigar esta curiosa contradição...
“Introdução aos 4 Evangelhos”
Um estudo comparativo entre os enfoques diferentes de cada evangelista
Às terças-feiras, 17:00 -18:30 h, a partir de fevereiro
Ementa:
A grande maioria dos cristãos não faz idéia da diversidade de enfoques com que os 4 evangelhos canônicos tratam da pessoa de Jesus e das necessidades da jovem comunidade dos discípulos (igreja). As divergências entre os evangelistas acerca da filiação do Cristo, a discordância de linguagem do 4º Evangelho em relação ao Jesus dos evangelhos “sinóticos”, a pluralidade de simbolismos que se referem ao surgimento da Igreja (fundada ou não por Cristo?) serão alguns dos tópicos abordados.
C u r s o l i v r e n a U n i v e r s i d a d e S e m F r o n t e i r a s“O Cristianismo Infantilizado”
Porque as igrejas não conseguem (não querem) uma catequese de adultos
Às quintas-feiras, 15:00 – 17:00 h, a partir de fevereiro de 2010Porque as igrejas não conseguem (não querem) uma catequese de adultos
Fone: 3224.0909
C a r l o T u r s i
Ementa:
“Quando me tornei adulto, deixei as coisas que são próprias das crianças...”, escreveu o apóstolo Paulo, certa vez. Ele se referia à maneira de compreender e viver a fé cristã. Por que as igrejas continuam “blindando” seus fiéis contra os resultados da exegese e da hermenêutica bíblicas modernas? Por que julgam que devem “proteger” seus crentes contra um estudo teológico sério e crítico? Explicar as realidades simbólicas da religião cristã em Bíblia, Sacramento e Credo seria, realmente, tão escandaloso para os “pequeninos”? – O curso vai demonstrar que não.
C u r s o l i v r e n a F a c u l d a d e C a t ó l i c a d e F o r t a l e z a
“O Sermão da Montanha em seu sentido existencial”
Reflexões hermenêuticas sobre o coração do evangelho mateano
Às quintas-feiras, 18:30 – 21:30 h, a partir de fevereiro de 2010“O Sermão da Montanha em seu sentido existencial”
Reflexões hermenêuticas sobre o coração do evangelho mateano
Fone: 3219.0144
C a r l o T u r s i
Ementa:
Sabemos hoje que, embora baseado em palavras do Jesus histórico, o célebre “Sermão da Montanha” é uma elaboração do evangelista “Mateus”. – Mas qual teria sido o sentido pretendido desta peça catequética? Teria sido o de exigir uma moral cristã rigorista que ainda superasse o legalismo praticado pelos fariseus? Durante séculos, foi interpretada como uma lei para os que queriam ser “perfeitos”, levando à culpabilização até de pensamentos e desejos. O curso vai demonstrar que esta compreensão não se sustenta e necessita ser substituída por uma interpretação existencial que nos possibilite enxergar a vida humana e o mundo com os olhos benevolentes e misericordiosos do próprio Jesus.