O Assessor falou sobre a tradição leiga do catolicismo do povo, um dos pilares que juntamente com os movimentos eclesiais da década de 50 e início de 60 em vários estados do país, contribuiram para criação e desenvolvimento das CEBs.
A reestruturação da pastoral popular (período pós golpe militar de 1964) e a relização do Concílio Vaticano II (1962- 1965) também foram citados como incisivas no processo de gestação das CEBs.
Padre Anastácio destacou também que a CEB é o primeiro núcleo eclesial, é uma célula inicial de estrutura e foco de evangelização.
Após a participação de Padre Anastácio, houve um momento conduzido pelo Padre Vileci Vidal, que falou sobre a necessidade de uma articulação de base para dar ao pobre a justiça que ele anseia. Citou o carísma da profecia, onde afirmou ser este o mais importante na Igreja, que constrói uma política igualitária, que denuncia o erro e busca a solução para o mesmo, advertiu a assembleia da existência de falsos profetas e enfatizou que as comunidades devem colocar em primeiro lugar o Reinocentrismo, pensamento este, que foi assumido pelo Episcopado Latino Americano nas conclusões de Medilin e Puebla. Refletindo sobre a vida do cristão, alertou sobre o poder da oração na formação de seu caráter, que influencia a sociedade como um todo.