É preciso agir em mutirão e globalizar o amor, a ternura, o carinho, a responsabilidade, a ação pastoral e catequética para que a nossa vida esteja na mão do bom Pastor que é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Cabe a nós redescobrir através da espiritualidade libertadora e participativa das ações que fomentam a corresponsabilidade, o conhecimento profundo e a razão mais fecunda da nossa existência enquanto cristãos comprometidos na construção de um mundo mais justo e solidário. É preciso unir e somar forças, trabalhar, planejar juntos. Desenvolver atividades de conjunto para que os reflexos sejam percebidos na família, na juventude, nas CEBs e que os leigos se organizem para assumir o papel específico na Igreja. O Conselho do Laicato tem um papel fundamental na reflexão, na soma do planejamento, na ação missionária com todos os serviços dessa comissão para autenticar a nossa Igreja como o povo de Deus a caminho da salvação definitiva.
Muitas tensões surgem no corpo da Igreja por falta de definições, quanto a ação estratégica dos leigos na Igreja. Pois o leigo não pode ser reduzido a um objeto de evangelização. Através dos milhares de catequistas, agentes de pastoral, liturgistas, animadores de ações pastorais em nossas Igrejas, o leigo é sujeito da evangelização no mundo atual. Ele é convocado para testemunhar sua fé e suas convicções no mundo do trabalho, na família, na escola, nas faculdades, nas repartições públicas, na vida privada, enfim, em todo lugar onde ele se encontra, sendo sinal do Cristo ressuscitado e da comunhão eclesial. Ninguém precisa temer nada, pois há espaço, há função e há razão de ser para todos. O clero, os religiosos, os leigos, os novos movimentos que ardentemente desejam testemunhar e viver experiências de fé e de seguimento a Cristo Jesus, tem sua razão de ser e enriquecem a Igreja. Através de nosso testemunho de vida, somos os portadores da nova ordem que salva o gênero humano e toda a sua criação. Em vista da valiosa, volumosa e intensa presença e testemunho dos leigos na Igreja, faz sentido a sua organização como laicato maduro, consciente e corresponsável no dinamismo e razão de ser Igreja. A exortação apostólica "Christifidelis Laici" (Vocação e Missão dos Leigos na Igreja e no Mundo) afirma que “o desafio que os padres sinodais aceitaram foi o de indicar os caminhos concretos para que a maravilhosa teoria sobre o laicato, expressa pelo Concílio, possa converter-se numa autêntica praxe eclesial” (n.2).
Os agentes de pastoral precisam assumir de uma vez por todas o seu PROFETISMO. Como seguidores de Jesus Cristo não podemos resumir a nossa fé a um ritualismo tradicional sem repercussão na concretude da nossa vida. É preciso tomar consciência de que a opção preferencial pelos pobres e excluídos da sociedade está implícita na fé cristológica. Poderíamos nos perguntar, caro irmão/ã: a Igreja atual é a Igreja dos pobres? Ou a Igreja está de tal modo contaminada com a ideologia oficial e pelo sistema dominante que não se atreve a falar ou nem se dá conta de que poderia falar?
Felizmente, muitas iniciativas ao longo da caminhada estão surgindo nos mais diferentes rincões para nos mostrar que a construção do Reino de Deus não é MERA UTOPIA, mas uma certeza iluminada pela luz do ressuscitado.
CÉSAR AUGUSTO ROCHA
Cabe a nós redescobrir através da espiritualidade libertadora e participativa das ações que fomentam a corresponsabilidade, o conhecimento profundo e a razão mais fecunda da nossa existência enquanto cristãos comprometidos na construção de um mundo mais justo e solidário. É preciso unir e somar forças, trabalhar, planejar juntos. Desenvolver atividades de conjunto para que os reflexos sejam percebidos na família, na juventude, nas CEBs e que os leigos se organizem para assumir o papel específico na Igreja. O Conselho do Laicato tem um papel fundamental na reflexão, na soma do planejamento, na ação missionária com todos os serviços dessa comissão para autenticar a nossa Igreja como o povo de Deus a caminho da salvação definitiva.
Muitas tensões surgem no corpo da Igreja por falta de definições, quanto a ação estratégica dos leigos na Igreja. Pois o leigo não pode ser reduzido a um objeto de evangelização. Através dos milhares de catequistas, agentes de pastoral, liturgistas, animadores de ações pastorais em nossas Igrejas, o leigo é sujeito da evangelização no mundo atual. Ele é convocado para testemunhar sua fé e suas convicções no mundo do trabalho, na família, na escola, nas faculdades, nas repartições públicas, na vida privada, enfim, em todo lugar onde ele se encontra, sendo sinal do Cristo ressuscitado e da comunhão eclesial. Ninguém precisa temer nada, pois há espaço, há função e há razão de ser para todos. O clero, os religiosos, os leigos, os novos movimentos que ardentemente desejam testemunhar e viver experiências de fé e de seguimento a Cristo Jesus, tem sua razão de ser e enriquecem a Igreja. Através de nosso testemunho de vida, somos os portadores da nova ordem que salva o gênero humano e toda a sua criação. Em vista da valiosa, volumosa e intensa presença e testemunho dos leigos na Igreja, faz sentido a sua organização como laicato maduro, consciente e corresponsável no dinamismo e razão de ser Igreja. A exortação apostólica "Christifidelis Laici" (Vocação e Missão dos Leigos na Igreja e no Mundo) afirma que “o desafio que os padres sinodais aceitaram foi o de indicar os caminhos concretos para que a maravilhosa teoria sobre o laicato, expressa pelo Concílio, possa converter-se numa autêntica praxe eclesial” (n.2).
Os agentes de pastoral precisam assumir de uma vez por todas o seu PROFETISMO. Como seguidores de Jesus Cristo não podemos resumir a nossa fé a um ritualismo tradicional sem repercussão na concretude da nossa vida. É preciso tomar consciência de que a opção preferencial pelos pobres e excluídos da sociedade está implícita na fé cristológica. Poderíamos nos perguntar, caro irmão/ã: a Igreja atual é a Igreja dos pobres? Ou a Igreja está de tal modo contaminada com a ideologia oficial e pelo sistema dominante que não se atreve a falar ou nem se dá conta de que poderia falar?
Felizmente, muitas iniciativas ao longo da caminhada estão surgindo nos mais diferentes rincões para nos mostrar que a construção do Reino de Deus não é MERA UTOPIA, mas uma certeza iluminada pela luz do ressuscitado.
CÉSAR AUGUSTO ROCHA