"O Direito à cidade: Unindo o Urbano Dividido". Será este o tema que dará o pontapé inicial para as principais discussões do V Fórum Urbano Mundial (FUM5), que teve inicio hoje (22) na cidade do Rio de Janeiro, região Sudeste do Brasil. O evento segue até sexta-feira (26) com atividades que discutirão a urbanização desenfreada e seus impactos na vida dos habitantes das cidades.Durante os cinco dias de Fórum, a intenção do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos - ONU - Habitat, é gerar um espaço de intercâmbio de conhecimentos entre pessoas que se interessam por temas semelhantes. A partir dessas novas relações firmadas no Fórum, será possível resolver problemáticas relativas às cidades utilizando o conhecimento repassado por outros atores.
O FUM5 terá a participação de representantes de ONGs, do setor público e privado, além de acadêmicos. Este encontro de diferentes setores é uma oportunidade para que sejam iniciadas e fortalecidas parcerias a fim de se beneficiar conjuntamente as cidades e gerar ambientes adequados para o desenvolvimento de suas populações.
Os mais de 15 mil participantes, advindos de 161 países, estarão reunidos em seis armazéns da zona portuária do Rio de Janeiro, onde serão realizados eventos em rede, mesas redondas e cursos de capacitação. A base para os debates serão seis eixos estratégicos: Levando Adiante o Direito à Cidade; Unindo o Urbano Divido; Acesso Igualitário à Moradia; Diversidade Cultural nas Cidades; Governança e Participação; Urbanização sustentável e inclusiva.
A partir dos seis eixos estratégicos será aberto espaço para assuntos como direitos, responsabilidades e oportunidades nas cidades; acesso a terra urbanizada; moradia adequada e acessível; desigualdades; identidades nas cidades; participação cidadã efetiva; planejamento urbano, aproximando o urbano dividido e clima.
A programação e mais informações sobre o Fórum Urbano Mundial (FUM5), podem ser acessadas em: http://wuf5.cidades.gov.br/pt-BR/Home.aspx.
Fórum Social Urbano (FSU)
Paralelamente ao evento organizado pela ONU - Habitat e pelo Governo brasileiro, organizações e movimentos sociais do Rio de Janeiro organizaram o Fórum Social Urbano (FSU). O evento, que acontece nos mesmo dias e em local próximo ao FUM5, tem como intenção abrir espaço para a verdadeira luta popular "pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas".
De acordo com a organização do FSU, durante todos os anos de realização do Fórum da ONU, concretamente, o evento nunca abriu espaço para os que residem "à lógica implacável da cidade-empresa e da cidade mercadoria". Sendo assim, o Fórum Social deseja criar um espaço efetivo de debates em que participantes do Brasil e do mundo possam trocar ideias e experiências que deram certo.
As atividades do Fórum Social Urbano serão realizadas no Centro Cultural da Ação da Cidadania Contra a Fome, na zona portuária do Rio de Janeiro, localizado a 300 metros do Fórum Urbano Mundial. As atividades terão como base quatro eixos: Criminalização da Pobreza e Violências Urbanas; Megaeventos e a Globalização das Cidades; Justiça Ambiental na Cidade; Grandes Projetos Urbanos, Áreas Centrais e Portuárias.
Entre os principais temas de debate estarão os problemas sofridos pelas populações das cidades e a organização da Copa do Mundo no Brasil. Será questionada a ausência da população nas discussões sobre as mudanças que as cidades sofrerão ao se estruturarem para o mundial de futebol. Além dos debates, serão realizadas também visitas em grupo a lugares fora da rota turística, manifestações artísticas, exposições, plenárias, fóruns de articulação, projeções e exibições de filmes.
O FUM5 terá a participação de representantes de ONGs, do setor público e privado, além de acadêmicos. Este encontro de diferentes setores é uma oportunidade para que sejam iniciadas e fortalecidas parcerias a fim de se beneficiar conjuntamente as cidades e gerar ambientes adequados para o desenvolvimento de suas populações.
Os mais de 15 mil participantes, advindos de 161 países, estarão reunidos em seis armazéns da zona portuária do Rio de Janeiro, onde serão realizados eventos em rede, mesas redondas e cursos de capacitação. A base para os debates serão seis eixos estratégicos: Levando Adiante o Direito à Cidade; Unindo o Urbano Divido; Acesso Igualitário à Moradia; Diversidade Cultural nas Cidades; Governança e Participação; Urbanização sustentável e inclusiva.
A partir dos seis eixos estratégicos será aberto espaço para assuntos como direitos, responsabilidades e oportunidades nas cidades; acesso a terra urbanizada; moradia adequada e acessível; desigualdades; identidades nas cidades; participação cidadã efetiva; planejamento urbano, aproximando o urbano dividido e clima.
A programação e mais informações sobre o Fórum Urbano Mundial (FUM5), podem ser acessadas em: http://wuf5.cidades.gov.br/pt-BR/Home.aspx.
Fórum Social Urbano (FSU)
Paralelamente ao evento organizado pela ONU - Habitat e pelo Governo brasileiro, organizações e movimentos sociais do Rio de Janeiro organizaram o Fórum Social Urbano (FSU). O evento, que acontece nos mesmo dias e em local próximo ao FUM5, tem como intenção abrir espaço para a verdadeira luta popular "pelo direito à cidade, pela democracia e justiça urbanas".
De acordo com a organização do FSU, durante todos os anos de realização do Fórum da ONU, concretamente, o evento nunca abriu espaço para os que residem "à lógica implacável da cidade-empresa e da cidade mercadoria". Sendo assim, o Fórum Social deseja criar um espaço efetivo de debates em que participantes do Brasil e do mundo possam trocar ideias e experiências que deram certo.
As atividades do Fórum Social Urbano serão realizadas no Centro Cultural da Ação da Cidadania Contra a Fome, na zona portuária do Rio de Janeiro, localizado a 300 metros do Fórum Urbano Mundial. As atividades terão como base quatro eixos: Criminalização da Pobreza e Violências Urbanas; Megaeventos e a Globalização das Cidades; Justiça Ambiental na Cidade; Grandes Projetos Urbanos, Áreas Centrais e Portuárias.
Entre os principais temas de debate estarão os problemas sofridos pelas populações das cidades e a organização da Copa do Mundo no Brasil. Será questionada a ausência da população nas discussões sobre as mudanças que as cidades sofrerão ao se estruturarem para o mundial de futebol. Além dos debates, serão realizadas também visitas em grupo a lugares fora da rota turística, manifestações artísticas, exposições, plenárias, fóruns de articulação, projeções e exibições de filmes.
Natasha Pitts - Jornalista da Adital
FONTE: ADITAL
