segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ENQUANTO ISSO NO CENTRO DE EXPANSÃO, LÁ NO CRATO...

Alguém viu a Estola? e o Padre da Estola?
A missa estava prevista para as sete horas da manhã de domingo, na Capela do Centro de Expansão. O presidente da celebração era o nosso querido Padre Anastácio, que esteve durante os dias de encontro participando na condição de assessor.
O local estava devidamente pronto para receber os irmãos e irmãs, que ansiosos esperavam pelo momento da celebração. Logo de inicio, o pequeno e costumeiro atraso de poucos minutos, com motivos bastante comuns, principalmente quando se trata de “Ceará Brasil”. Só que desta vez o teor dos comentários faziam referência a integridade física do Sacerdote Anastácio, e isso foi o suficiente para o desvelar de vários episódios preocupantes, ocorridos num passado próximo, no qual acometeram nosso estimado padre . “ Muié o Anastácio num tá muito bem não, ontem ele sumiu foi cedo e nem participou da confraternização.” Ponderou uma companheira e acrescentou: “ tu tem o celular dele? Liga pra ele pra saber onde é que ele ta? Outro dia o bichim passou mal e foi levado pro hospital. A pressão dele foi lá pra cima e ele quase que morre, é por isso que ele trouxe motorista com ele, pra num viajar só ”
Todos estavam preocupados, pois os comentários procediam. Começou então a procura do Padre Anastácio. Quem viu o padre? Ele dormiu aqui no Centro? Tu já ligou pra saber onde ele tá ? Estas eram as freqüentes perguntas, com direito a feições de choro.
Enquanto isso em um dos quartos do centro, nosso querido consagrado dormia o sono sacerdotal, liberando harmônicos e estrondosos roncos, sonhando com a eternidade e descansando o quengo.
Eis que derrepente para o alivio de todos o homem aparece, ainda com o semblante de sonolência, mas tudo bem, tava vivinho da silva.
“Agora vamos começar a missa.” Perai!!!! Cadê a estola? Indagou o padre.
E ai começa a segunda parte dessa história.
Ninguém dava conta da Estola. Procuraram em todos os possíveis lugares, mas nada de Estola. Até que nossa querida coordenadora, Ana Lurdes, com um retalho de pano colorido, tirado não sei de onde, tentou improvisar, tentativa esta que de nada adiantou, a não ser para descontrair o ambiente.
O padre já estava prestes a celebrar sem o paramento sacerdotal, mas eis que na hora “H”o glorioso projeto de padre “Chaguinha” salvou a pátria, ou melhor, o padre. Graças a Deus Amem!
E só assim, depois de tantos contratempos a missa aconteceu, e nossos irmãos diante da eucaristia celebraram a vida e comungaram o ideal libertador do Mestre Jesus.
Em seguida, todos, já alimentados com o pão do Céu, se direcionaram para o refeitório em busca do alimento da terra. E o encontro continuou com episódios que certamente ficarão marcados na vida e na historia das CEBs.