
Os negros foram introduzidos em nosso território como escravos acompanhando e sob as ordens de mamelucos e/ou brancos, tangendo as manadas de gado que penetravam o sertão cearense. Embora o Ceará seja um dos estados do Nordeste de menor presença negra, os habitantes africanos e seus descendentes chegaram a ser, em 1851, 35.011. Aqui eles foram aproveitados como mão-de-obra nos engenhos de cana, serviçais domésticos, trabalhos de minas e no pastoreio do gado, dando inicio ao ciclo do gado com a figura do vaqueiro.
Barão de Aquiraz era dono dos escravos nessas terras que, em torno do ciclo do gado, os faz vaqueiros para pastorear e cuidar de suas terras. A luta com o gado na caatinga faz do vaqueiro o cavaleiro andante do sertão que vai deixando seus traços vivos e presentes até os dias de hoje.
No dia 20 de novembro, vamos celebrar a memória negra enfatizando a positividade do negro que ajudou a construir a nossa terra. “A consciência negra precisa ser nacional e a consciência nacional precisa ser negra” (Frei David Santos, OFM).Participe você também deste evento e juntos ajudaremos a gestar outro Brasil sem preconceitos.
Pe. Vileci Basílio Vidal
CPT/CE
ACESSOR DAS CEBs REGIONAL NORDESTE I